Desigualdade socioeconômica e obesidade abdominal: uma apreciação crítica e pragmática em epidemiologia.

Esta dissertação buscou uma apreciação crítica e pragmática da relação entre desigualdade socioeconômica e obesidade abdominal, em resposta a proposição internacional de monitoramento das desigualdades em saúde e a escassez de estudos desta natureza relativos à obesidade abdominal. Dois artigos foram elaborados a fim de estimar o grau de desigualdade educacional na ocorrência de obesidade abdominal e revisar os estudos de associação entre posição socioeconômica e obesidade abdominal. O primeiro artigo utilizou o índice angular de desigualdade e o índice relativo de desigualdade em dados seccionais de 3.117 participantes da linha de base do Estudo Pró-Saúde, 1999-2001, e o segundo artigo abarcou os resultados de estudos conduzidos em população adulta no Brasil. Os índices de desigualdade resumiram a tendência monotônica e inversa observada entre escolaridade e obesidade abdominal na população feminina, proporcionando estimativas quantitativas desta desigualdade (artigo 1). Em concordância, observou-se que a associação entre indicadores de posição socioeconômica e obesidade abdominal foi majoritariamente inversa entre as mulheres, principalmente com relação à escolaridade, e estatisticamente não significativa entre os homens (artigo 2). Tal cenário epidemiológico evidencia que a obesidade abdominal tem afetado desproporcionalmente as mulheres de posição socioeconômica mais baixa e que a desigualdade de gênero na prevalência de obesidade abdominal tende a aumentar com menor posição socioeconômica. Em suma, a presente dissertação visou à produção de conhecimento epidemiológico relevante ao enfrentamento das desigualdades em saúde, com o objetivo premente de subsidiar políticas públicas de fato realizáveis e individualmente aceitáveis.

Desigualdade socioeconômica e obesidade abdominal: uma apreciação crítica e pragmática em epidemiologia.

Esta dissertação buscou uma apreciação crítica e pragmática da relação entre desigualdade socioeconômica e obesidade abdominal, em resposta a proposição internacional de monitoramento das desigualdades em saúde e a escassez de estudos desta natureza relativos à obesidade abdominal. Dois artigos foram elaborados a fim de estimar o grau de desigualdade educacional na ocorrência de obesidade abdominal e revisar os estudos de associação entre posição socioeconômica e obesidade abdominal. O primeiro artigo utilizou o índice angular de desigualdade e o índice relativo de desigualdade em dados seccionais de 3.117 participantes da linha de base do Estudo Pró-Saúde, 1999-2001, e o segundo artigo abarcou os resultados de estudos conduzidos em população adulta no Brasil. Os índices de desigualdade resumiram a tendência monotônica e inversa observada entre escolaridade e obesidade abdominal na população feminina, proporcionando estimativas quantitativas desta desigualdade (artigo 1). Em concordância, observou-se que a associação entre indicadores de posição socioeconômica e obesidade abdominal foi majoritariamente inversa entre as mulheres, principalmente com relação à escolaridade, e estatisticamente não significativa entre os homens (artigo 2). Tal cenário epidemiológico evidencia que a obesidade abdominal tem afetado desproporcionalmente as mulheres de posição socioeconômica mais baixa e que a desigualdade de gênero na prevalência de obesidade abdominal tende a aumentar com menor posição socioeconômica. Em suma, a presente dissertação visou à produção de conhecimento epidemiológico relevante ao enfrentamento das desigualdades em saúde, com o objetivo premente de subsidiar políticas públicas de fato realizáveis e individualmente aceitáveis.

A reexamination of the permeability index of clays

The permeability index Ck, similar to the compression index, is the slope of the void ratio – coefficient of permeability relationship. Literature shows that, in general, for sensitive clays it can be related to initial void ratio by Ck = 0.5e0. The possibility of obtaining such a relationship for Cochin marine clays in terms of liquid limit void ratio is indicated in this paper. Analysis of permeability behaviour of Cochin marine clays and the test results available in published literature using generalized state parameter approach show that, in principle, these forms of equations for the permeability index are tenable, even though they were obtained based on experimental observation alone.

Elemental analyses (XRF), total organic carbon (TOC), grain size analyses, lamination index of sediment core SO130-289KL

The Dansgaard-Oeschger oscillations and Heinrich events described in North Atlantic sediments and Greenland ice are expressed in the climate of the tropics, for example, as documented in Arabian Sea sediments. Given the strength of this teleconnection, we seek to reconstruct its range of environmental impacts. We present geochemical and sedimentological data from core SO130-289KL from the Indus submarine slope spanning the last ~ 80 kyr. Elemental and grain size analyses consistently indicate that interstadials are characterized by an increased contribution of fluvial suspension from the Indus River. In contrast, stadials are characterized by an increased contribution of aeolian dust from the Arabian Peninsula. Decadal-scale shifts at climate transitions, such as onsets of interstadials, were coeval with changes in productivity-related proxies. Heinrich events stand out as especially dry and dusty events, indicating a dramatically weakened Indian summer monsoon, potentially increased winter monsoon circulation, and increased aridity on the Arabian Peninsula. This finding is consistent with other paleoclimate evidence for continental aridity in the northern tropics during these events. Our results strengthen the evidence that circum-North Atlantic temperature variations translate to hydrological shifts in the tropics, with major impacts on regional environmental conditions such as rainfall, river discharge, aeolian dust transport, and ocean margin anoxia.

Dissolution index of Globigerina bulloides in recent and Last Glacial Maximum sediments

The modern Atlantic Ocean, dominated by the interactions of North Atlantic Deep Water (NADW) and Antarctic Bottom Water (AABW), plays a key role in redistributing heat from the Southern to the Northern Hemisphere. In order to reconstruct the evolution of the relative importance of these two water masses, the NADW/AABW transition, reflected by the calcite lysocline, was investigated by the Globigerina bulloides dissolution index (BDX?). The depth level of the Late Glacial Maximum (LGM) calcite lysocline was elevated by several hundred metres, indicating a more corrosive water mass present at modern NADW level. Overall, the small range of BDX? data and the gradual decrease in preservation below the calcite lysocline point to a less stratified Atlantic Ocean during the LGM. Similar preservation patterns in the West and East Atlantic demonstrate that the modern west-east asymmetry did not exist due to an expansion of southern deep waters compensating for the decrease in NADW formation.

Stable isotope record and aklenonen index of MIS 11 sediments

The interglacial known as Marine Isotope Stage 11 has been proposed to be analogous to the Holocene, owing to similarities in the amplitudes of orbital forcing. It has been difficult to compare the periods, however, because of the long duration of Stage 11 and a lack of detailed knowledge of any extreme climate events that may have occurred. Here we use the distinctive phasing between seasurface temperatures and the oxygen-isotope records of benthic foraminifera in the southeast Atlantic Ocean to stratigraphically align the Holocene interglacial with the first half of the Marine Isotope Stage 11 interglacial optimum. This alignment suggests that the second half of Marine Isotope Stage 11 should not be used as a reference for 'pre-anthropogenic' greenhouse-gas emissions. By compiling benthic carbon-isotope records from sites in the Atlantic Ocean on a single timescale, we also find that meridional overturning circulation strengthened about 415,000 years ago, at a time of high orbital obliquity. We propose that this mechanism transported heat to the high northern latitudes, inhibiting significant ice-sheet build-up and prolonging interglacial conditions. We suggest that this mechanism may have also prolonged other interglacial periods throughout the past 800,000 years.